sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Vacinas: como funcionam?

VACINA: COMO FUNCIONA ESSE PROCESSO DE IMUNIZAÇÃO 

COLABORARAM NESTE CONTEÚDO:
Dr. Caio Matsubara
  
De início, o funcionamento da vacina pode soar um tanto quanto contraditório, já que elas são compostas pelo agente responsável por determinada doença. Ou seja, a vacina da gripe, por exemplo, contém uma concentração do vírus responsável pela infecção. Contudo, essa quantidade é muito pequena e tem como objetivo estimular o sistema imunológico a aprender a combater o invasor.

Funcionamento do processo de vacinação
 

“Para entender o funcionamento das vacinas, é preciso entender o funcionamento do sistema imunológico. Ele é responsável por combater as infecções e prevenir a recorrência de algumas doenças. Após a infecção por determinados patógenos, são produzidos pelo sistema imunológico os anticorpos, proteínas que previnem ou abrandam uma nova reinfecção pelo mesmo patógeno”, explica o clínico geral Caio Matsubara.

Segundo o médico, a vacinação é uma forma muito enfraquecida (vacina atenuada) ou totalmente inativada (vacina inativada) do agente que causa a doença. Ela é introduzida no organismo e, a partir disso, o sistema imunológico entra em ação, resultando na produção de anticorpos e na memória imunológica, sem que haja uma verdadeira infecção. “Caso o paciente entre em contato com o patógeno prevenido pela vacina, ele não desenvolverá a doença ou esta será de menor gravidade”, afirma Matsubara.

 

As vacinas causam sintomas?
 

As vacinas atenuadas, aquelas que contêm agentes infecciosos vivos mas extremamente enfraquecidos, podem produzir sintomas semelhantes aos provocados pela doença (por exemplo, febre), mas essa condição é muito rara. “Mesmo quando ocorrem, os sintomas são muito brandos e de curta duração. Já as vacinas inativadas não causam sintoma algum ao paciente”, informa o médico.

 

Por que a vacinação é fundamental?
 

A vacinação é fundamental, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade, pois previne a infecção e evita a transmissão da doença (levando em conta que os agentes infecciosos necessitam de um hospedeiro para que se mantenham vivos), como explica o clínico geral: “Caso toda a sociedade ou grande parte dela seja imunizada (95% do público-alvo), restarão poucos indivíduos para transmitir a doença, o que levaria à sua erradicação”.

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CLÍNICA MÉDICA
CRM: 33753 / PR

Imunização


Você sabe o que é Imunidade?

Você sabe o que é Imunidade?

A imunidade é o mecanismo de defesa do organismo contra substâncias estranhas (antígenos). O sistema imunológico é o sistema responsável por desencadear esse processo de defesa e manter, assim, o equilíbrio e bom funcionamento do organismo.

A imunidade pode ser classificada de diversas formas, dentre elas podemos destacar a imunidade inata, presente em indivíduos saudáveis; e a imunidade adquirida, que ocorre após contato com um agente invasor e é específica contra esse agente. Para ter-se uma boa imunidade, é importante, por exemplo, a presença de uma alimentação saudável.

O que é imunidade?


Imunidade são os mecanismos utilizados pelo organismo como uma resposta contra substâncias estranhas presentes no corpo. Ela é desencadeada pelo sistema imune, que atua pela ação de células de defesa e pela produção de anticorpos (proteínas produzidas em resposta à presença de antígenos), que agirão contra determinados antígenos.

A imunidade é essencial na defesa do organismo contra diversas doenças causadas por agentes químicos ou biológicos, e mantém, assim, a homeostase. Além de proteger, evitando o surgimento de doenças, a imunidade pode impedir que uma doença progrida e atua na identificação ou na destruição de células estranhas, danificadas ou mutantes. Ainda e dessa forma, a imunidade auxilia na prevenção do câncer.


A imunidade pode ser classificada em:

Inata: o indivíduo já nasce com esse tipo de imunidade, e ela está sempre presente em indivíduos saudáveis. Ela atua de forma rápida, evitando a entrada de microrganismos e combatendo os que conseguem entrar nos tecidos do hospedeiro. É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas; por células especializadas, como macrófagos, neutrófilos e células dendríticas; e por moléculas solúveis, como citocinas, quimiocinas e proteína C reativa (PCR, proteínas produzidas principalmente por células do fígado em casos de infecções bacterianas).

Adquirida: ocorre após contato com um agente invasor, por exemplo, vírus e bactérias, e é específica contra esse agente. Após o contato, ocorre uma série de eventos que desencadeiam a ativação de determinadas células, bem como a síntese de proteínas. A imunidade adquirida pode ser dividida em humoral (principal mecanismo de defesa contra microrganismos, é mediada por anticorpos produzidos pelos linfócitos-B) e em celular (promove a destruição de microrganismos presentes em fagócitos, ou das células infectadas, e é mediada pelos linfócitos-T). As imunidades humoral e celular atuam juntas na defesa do organismo.

O que é imunidade baixa?

Para que o organismo consiga proteger-se, a sua resposta imunológica deve estar modulada de forma adequada. No entanto, algumas doenças (como a Aids), disfunções (como a diabetes), uma nutrição não adequada e o uso de determinados medicamentos podem contribuir para uma disfunção imunológica, e, assim, o organismo fica mais suscetível a infecções.

Essa disfunção é popularmente conhecida como imunidade baixa. Diante disso, é importante detectar o que está desencadeando-a e tentar reverter esse quadro, buscando garantir a defesa do organismo, bem como seu equilíbrio.