quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Minhas experiências com leitura e escrita!


Minha experiência com a leitura e escrita começou ainda no Fundamental I, antigo primário. Era muito curiosa e queria saber de tudo um pouco. Lembro-me de ter uma imaginação tão aguçada que fazia redações com histórias fictícias, como se fossem verdadeiras.


Talvez por isso, gosto tanto do gênero crônicas. Em minha infância, não tínhamos muito acesso a livros, pois morava na roça em Minas Gerais, em que a escola era composta de apenas uma sala de aula e a mesma era compartilhada por outras turmas. Lembro-me de meu primeiro contato com a leitura foi um livro de histórias bíblicas, que não me recordo o título, mas as imagens e histórias permanecem até hoje. Num segundo momento, quando tinha nove anos, não conhecia nada sobre menstruação e minha mãe tinha pavor de falar sobre o assunto. Uma professora, ao saber, me deu um folheto explicativo sobre sistema reprodutor e ciclo menstrual. Nossa! Pra mim aquilo foi meu ingresso na vida adulta. Fiquei tão interessada pelo assunto que, posteriormente, no Fundamental II, era a minha matéria preferida, "corpo humano". Por isso cheguei a faculdade de Ciências Biológicas. Meu desejo era cursar medicina, mas como as condições não permitiram, achei que Ciências era a área que mais se aproximava do que eu queria. Foi bom, porque pude ter acesso a um pouquinho de cada área que compõem a vida.
Quem diria que um simples folheto pudesse me levar tão longe!
Meus pais nunca me incentivaram a leitura, cumpriram apenas com a obrigação de me colocar na escola, o resto era por minha conta. Éramos muito pobres e não havia dinheiro para compra de livros. O meu maior estímulo, talvez tenha sido a minha professora de primário, que nos obrigava a decorar até os pontos e vírgulas. As questões da prova tinham respostas de quatro a cinco linhas. Se faltasse uma palavra, não tinha meio certo. Tinha muita chamada oral, para cada erro era uma palmatória. Com isso desenvolvi o hábito da leitura. Sem conhecimento de mundo, pois nunca havia saído de meu povoado, viajava na imaginação quando tinha acesso a algum livro. Adorava ir dormir na casa de minha avó materna, pois ela e minha tia sempre nos reuniam no meio da sala sentada numa esteira ou a beira do fogão para contar estórias. Um dos personagens preferidos era Pedro Malazar. Não consigo recontar nenhuma, mas a experiência foi marcante.
Outra experiência marcante, é que eu era escritora e leitora de cartas. As pessoas que não sabiam ler e escrever vinha a minha procura para eu escrever ou ler cartas recebidas ou dirigidas aos seus esposos ou filhos que migravam para São Paulo a procura de trabalho. Eu mim sentia útil, adorava esse trabalho!
E a sua experiência?


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                           PROFESSOR : ELISIO S. DE LIMA
                      ESCOLA: VINCENZO LOBASSI

Lembro até hoje o meu primeiro contato com a leitura, foi na 5ª série hoje o 6º ano. Não tinha muitas afinidades com a leitura "odiava", e esse primeiro livro que li fui obrigado, pois seria cobrado na avaliação de português, o nome do livro era Desculpe a nossa falha e guardo esse livro até hoje.

        Depois de certo momento da minha vida, tomei o meu tempo com a leitura, onde viajava nas páginas, já não me sentia mais na obrigação de ler, passando a ser prazerosa a leitura de todos os livros que passava pelas minhas mãos. Ganhei uma coleção de contos da minha mãe, os 3 Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho e a Vendedora de Caixinhas de  Fósforos. De primeiro olhava as figuras de todos os livros, e "viajava" na capa 3D dos livros, elas se mexiam quando virava o livro, interpretava as figuras contanto a minha própria história, só assim eu começava a ler os livros, e o que mais gostava e me apaixonei foi com o da Vendedora de caixinhas de fósforos, onde contava uma história de uma menina pobre que tinha um sonho de ter um Natal feliz, lia e relia-o várias vezes e dormia com ele.
           Hoje a leitura é um momento de reflexão e relaxamento, onde a visão do mundo se transforma, mas as tecnologias fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em pessoas cada vez mais desinteressadas pelos livros.
           A leitura é algo crucial para a aprendizagem, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação.
           Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra.

A partir dai não deixei mais a leitura de lado, sempre me ajuda a refletir, ter experiências e  análises de como devo me comportar perante a sociedade.



                                      ANDREA DA SILVA GOMES

A leitura para mim sempre foi algo fascinante. Sempre tive livros para ler,viajava nas histórias. Era uma adolescente que gostava de escrever em diários e ler romances. Lembro-me das idas a bibliotecas, quando estas eram visitas obrigatórias para qualquer pesquisa escolar, já que internet não se usava muito. Até hoje, a leitura para mim é muito prazerosa, só tem um detalhe: tem que ser em livros, palpáveis, "visíveis as mãos"!!!! RS!! RS!! RS!!
A obrigação pode nos tornar leitores, mas o prazer pela leitora nos torna leitores muito melhores.

2 comentários:

  1. Olá!!estou aqui para compartilhar um pouco sobre minha experiência, relatar meu inicio à leitura, pode ser fácil e ao mesmo tempo muito difícil. Sou filha de professores, minha mãe alfabetizadora e meu pai professor de história, lembram de educação moral e cívica? isso mesmo meus pais são desta época. Minha infância, desde que chegamos do interior, praticamente foi na escola. Tudo que tinha na escola, participava junto.Meus pais sempre me acostumaram com livrinhos, revistas, gibis, filmes, desenhos, caça palavras, jogos de palavras cruzadas ( este tenho até hoje! nossa como está judiado, ta velhinho!), tudo que estimulasse o meu aprendizado era oferecido, enfim pra começo de tudo, fui alfabetizada antes do tempo.Não me lembro direito quando. Não fiz pré, não gostava ( nossa!) achava chato ter que fazer bolinha, chuvinha, brincar de massinha, gostava mesmo de desenhar, pintar, contar histórias, escrever! ah! como gostava de escrever, aliás até hoje amo escrever. Continuo com os vícios da infância ( gibis, revistas, caça palavras, jornais), procuro assistir filmes legendados, pois além de me auxiliar na leitura me ajuda na pronuncia de outra língua estrangeira. Leio pouco , pra quem adorava livrinhos,porém quando me empolgo, não largo até terminar e ao mesmo tempo fico ansiosa, pois acho que deveria ter uma continuidade no que estou lendo, a história poderia continuar. Tudo que tive passo aos meus filhos,e pra variar também eles foram alfabetizados antes do tempo, tento de varias formas passar aos meus alunos, enfatizo os textos, tento fazer com que eles viajem comigo na história ou no texto, façam parte da história. Hoje fico muito apreensiva em perceber que tenho muitos alunos que não leem, ou leem muito mal,palavras erradas, não obedecem sinais e acentos . Faço aulas com leituras compartilhadas, peço para que relatem o que leram, o que entenderam. Tenho muita resistência por parte da maioria dos alunos, não querem ler muito menos escrever. Leitura de imagens, tabelas, gráficos para muitos facilitam, isto é outro meio que utilizo muito. Poderia ser bem melhor, pois penso que a função leitora e escritora precisa de uma participação efetiva dos pais e escola, trabalhando juntos, unindo forças para o melhor aprendizado de seu responsável.
    Espero ter contribuído um pouco do que lembrei. Abraços. Patrícia,

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